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Portugal – um país do Xico Espertos Tivemos um Presidente da República que foi um Xico-Esperto, que avançou à má fila para uma candidatura à presidência, antecipando-se a todos os outros, quando no seu curriculum apenas contava com uma liderança derrotada à frente do PS, e uma presidência atabalhoada de uma autarquia. Tivemos Governos que não foram senão um batalhão de Xico-Espertos, especialistas na gestão da arte nacional da cunha e do tacho. Temos líderes de partidos de oposição que são o protótipo do Xico- Esperto, tão pródigos em oportunismos e malabarismos de ocasião. Tivemos um presidente do Benfica que já roçava o escândalo como Xico-Espertalhão, um presidente do FC Porto que é um Xico-Muito- Esperto. Nas televisões temos muitos bananas com tiques de capataz, que mais parecem vendedores de sabonetes de meia branca, e que são Xico- Espertos a ensaboar todos os dias, 8 milhões de portugueses.   Depois temos uma data de básicos fechados numa casa, a prost
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Meu pai (uma das minhas referências) Um homem de aparência fechada, sisuda, áspera até, de tez escura, aspectos em grande parte resultantes da vivência dura e difícil que teve que suportar e que acabaram por lhe moldar o rosto e perfil. Natural de Forcalhos, nascido na década de 1920, filho varão de um militar da guarda, um ponto crucial para lhe definir, desde jovem, um enorme apetite para seguir essas pisadas que, naquele tempo, não eram para todos, “servir a pátria por meia dúzia de patacos”. Embora nascido numa família de fracos recursos, à época, a posição de militar dava-lhe prestígio e poder, numa sociedade profundamente caracterizada por uma enorme pobreza, a do mundo rural da beira raiana. Fruto das suas origens e convivência, apesar das dificuldades e tentações, nunca deixou de cumprir, com lealdade e entrega, a missão que tinha assumido, “ser um homem íntegro, honesto, respeitador e respeitado e, fruto da sua formação militar, também duro para com os seus
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UM PEDAÇO DE VIDA – O SEMINÁRIO Dizem que remonta ao distante ano de 1545, o do 19º concílio ecuménico ou concílio da contra-reforma, a criação da entidade SEMINÁRIO como um reconhecido centro de formação sacerdotal. Na verdade desde cedo que a igreja percebeu, e por isso o reconheceu, a imensa dificuldade que havia em renovar o clero sem a existência de seminários. Na perspectiva da IGREJA o internato nos seminários mais não representava do que a possibilidade de dispor de um instrumento eficaz para formar um clero normalizado, moralizado e culto, isolando os candidatos, na sua fase de puberdade,   do contacto com o mundo, da maldade inerente, logo do pecado. Já na perspectiva das FAMÍLIAS o seminário mais não era que uma oportunidade única de ter os filhos educados, bem-educados, e integrados numa classe social prestigiada – o clero. A proposta pela via do sacerdócio, através do seminário, cumpria dois objectivos fundamentais:                  i.             O
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O BUCHO RAIANO O bucho raiano é um produto de fabrico tradicional, de longa data, confecionado na raia beirã, das terras em redor do rio Côa. Resultou da necessidade de as famílias aproveitarem totalmente os pedaços do porco, normalmente criado no quintal, sendo um “primo” do butelo transmontano e de outros butelos que se fabricam em Portugal. O seu fabrico artesanal é uma tradição secular, tanto do lado de cá, como de lá, das terras fronteiriças. Criado o porco, no início do outono surge normalmente a “matança” e é então a altura ideal para o fabrico do “bucho raiano”, degustado nos meses que se lhe seguem. Para os menos sabedores, do tema, vale a pena explicar que “O bucho raiano” é, na parte de fora, um estômago, um palaio (intestino grosso) ou uma bexiga, que é recheada com as sobras de alguns enchidos nobres, nomeadamente da cabeça, sendo bem evidente a orelha, todas elas previamente bem temperadas com o tão habitual tempero “vinha d´alhos”. Para ser um produto
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A “herança” de Cavaco FACTOS : ·         Esteve 8 anos como PR, antecedidos por 10 anos como PM e 1 ano como MinFin, i.e., metade do período democrático de PORTUGAL! Ou seja, 19 anos no poder, isto é “opus”! RESULTADOS: ·         Perante os factos não há argumentos, i.e., o regime político em que hoje vivemos, aquilo em que o regime pós 25 de abril se transformou e a articulação eventualmente perversa entre poder económico e político, a que chegámos é, sobretudo, o resultado indesmentível do Cavaquismo dos anos 1985-95, que tem vindo a ser replicado, sem cessar, desde então! ·         É um legado demasiado pesado! ·         Cavaco esteve no centro do período áureo da criação das grandes fortunas, das grandes negociatas, do emergir do novo riquismo, do estado para os amigos. Foi um dos principais ilusionistas sobre as vantagens do euro – que não se vislumbram – consequentemente da perda de soberania do país, através da alienação das boas empresas! CONSEQUÊ