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A mostrar mensagens de janeiro 1, 2017
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UM PEDAÇO DE VIDA – O SEMINÁRIO Dizem que remonta ao distante ano de 1545, o do 19º concílio ecuménico ou concílio da contra-reforma, a criação da entidade SEMINÁRIO como um reconhecido centro de formação sacerdotal. Na verdade desde cedo que a igreja percebeu, e por isso o reconheceu, a imensa dificuldade que havia em renovar o clero sem a existência de seminários. Na perspectiva da IGREJA o internato nos seminários mais não representava do que a possibilidade de dispor de um instrumento eficaz para formar um clero normalizado, moralizado e culto, isolando os candidatos, na sua fase de puberdade,   do contacto com o mundo, da maldade inerente, logo do pecado. Já na perspectiva das FAMÍLIAS o seminário mais não era que uma oportunidade única de ter os filhos educados, bem-educados, e integrados numa classe social prestigiada – o clero. A proposta pela via do sacerdócio, através do seminário, cumpria dois objectivos fundamentais:                  i.             O
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O BUCHO RAIANO O bucho raiano é um produto de fabrico tradicional, de longa data, confecionado na raia beirã, das terras em redor do rio Côa. Resultou da necessidade de as famílias aproveitarem totalmente os pedaços do porco, normalmente criado no quintal, sendo um “primo” do butelo transmontano e de outros butelos que se fabricam em Portugal. O seu fabrico artesanal é uma tradição secular, tanto do lado de cá, como de lá, das terras fronteiriças. Criado o porco, no início do outono surge normalmente a “matança” e é então a altura ideal para o fabrico do “bucho raiano”, degustado nos meses que se lhe seguem. Para os menos sabedores, do tema, vale a pena explicar que “O bucho raiano” é, na parte de fora, um estômago, um palaio (intestino grosso) ou uma bexiga, que é recheada com as sobras de alguns enchidos nobres, nomeadamente da cabeça, sendo bem evidente a orelha, todas elas previamente bem temperadas com o tão habitual tempero “vinha d´alhos”. Para ser um produto
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A “herança” de Cavaco FACTOS : ·         Esteve 8 anos como PR, antecedidos por 10 anos como PM e 1 ano como MinFin, i.e., metade do período democrático de PORTUGAL! Ou seja, 19 anos no poder, isto é “opus”! RESULTADOS: ·         Perante os factos não há argumentos, i.e., o regime político em que hoje vivemos, aquilo em que o regime pós 25 de abril se transformou e a articulação eventualmente perversa entre poder económico e político, a que chegámos é, sobretudo, o resultado indesmentível do Cavaquismo dos anos 1985-95, que tem vindo a ser replicado, sem cessar, desde então! ·         É um legado demasiado pesado! ·         Cavaco esteve no centro do período áureo da criação das grandes fortunas, das grandes negociatas, do emergir do novo riquismo, do estado para os amigos. Foi um dos principais ilusionistas sobre as vantagens do euro – que não se vislumbram – consequentemente da perda de soberania do país, através da alienação das boas empresas! CONSEQUÊ