FORÇA PORTUGAL – A VITÓRIA É CERTA!
Oh
quanto eu gostaria que assim não fosse, que a nossa história não tivesse
memória!
Um
apagão que seria uma enorme alucinação, porquanto numa história com amnésia,
quantas desilusões, quantas dores, quantos pesadelos, quantas insónias, não
teriam sido evitados?
Como
assim não é a “roda da vida” continua, ininterruptamente, fazendo girar o
calendário, sem descanso até ao finito do infinito.
Diariamente,
coisas boas, más e assim-assim, instantes de vida, emergem. Relativamente a
muitas, certamente, gostaríamos apagar memória, esquecer para todo o sempre,
nem sequer ter sabido ou vivido! Quanto a outras, porém, apetecia-nos festejar,
reavivar, jamais esquecer!
Tudo
isto vem a propósito de cortes com o passado que a mim, e a muitos outros
portugueses, talvez não tantos quanto se esperaria, apetecia esquecer,
“apagar”, mas que não podemos e talvez ainda bem!
O
momento presente, é verdade, emerge dos actos anteriormente praticados, foram
décadas de distração, de displicência, de “meter a cabeça na areia”, por
muitos, embora eles o neguem, actos de “pura bandidagem”, que agora se traduzem
na subjugação de PORTUGAL, na impossibilidade de “ter vontade própria”, na
obrigação plena de, às ordens de terceiros, estrangeiros, termos que obedecer,
cegamente, a todo o custo!
Dizem
alguns, não fomos os únicos, pois, mas como diz a sabedoria popular, com o mal
dos outros…
Pudera,
não era do interesse deles, “entidades externas”, dar-nos corda para que a
situação não tivesse retorno?
Não
são eles, apenas, uns falsos beneméritos que antes fomentaram o caminho para o
abismo mas agora apregoam que ainda há hipótese de colmatar esses graves
desacertos? Sim, é possível mas, avisam, terá de ser á maneira deles!
E
nós cidadãos incultos em economia política, ao conhecermos a situação, até nos
perguntamos – não seria preferível que os “milhões” que nos emprestam fossem
directamente para liquidar as dívidas em detrimento da imposição de métodos de
recapitalização?! Não seria mais eficaz, mais transparente?
Até
parece ironia dos doadores, não é?
Preferem
maquilhar, com aparente beleza, os balanços das instituições bancárias em desfavor
da resolução real do problema, as imparidades e o sobre-endividamento!
Dizem
eles que se assim não fosse se perderia o rasto e as demais condições de
pressão, que devem coexistir sobre as erradas opções que foram tomadas no
passado!
Até
compreenderia, uma tal opção, no sentido de manter pressão constante sobre a
memória daqueles que erroneamente actuaram, ainda que imbuídos de carácter
questionável, de acções utópicas, de vistas curtas. Porém, fruto das suas
acções e decisões as economias do passado, as que havia, se bem que não
suficientes nem exemplares, hoje não existem, são quimeras, foram arrasadas!
Hoje,
se bem que não impossível, é difícil, muito difícil mesmo, cumprir com
dignidade as obrigações de devolver os muitos milhões aos prestamistas – 2,5
vezes a nossa riqueza anualmente produzida – com a estrutura económico e
produtiva existente. Vamos ter que parar para pensar!
Mas,
estranhamente, esses prestamistas, “evoluídos”, muito evoluídos, porque se
assim não fosse teriam tomada as devidas precauções, preferem a alternativa de,
em vez de criar condições de mudança, emprestar mais, i.e., ou seja emprestar
ciclicamente o que for preciso, isto para que a história se repita,
deixando-nos a única perspectiva de regularmente irmos fazer-lhes vénia,
implorar por mais e, de cabeça baixa, pedir mais, repetir a humilhação.
Portanto
a sua “evolução”, “expertise”, “sabedoria, ou lá como lhe queiramos chamar,
passa por fomentar e preparar o séquito, aceitando um tratamento de
“sulfamidas” em detrimento do antibiótico!
Temos
que sobreviver, mas é preciso “parar para pensar”, a longo prazo, como eles os
"evoluídos" fazem!
PORTUGAL
vai conseguir!
FORÇA
PORTUGAL – A VITÓRIA É CERTA!
Muito bem escrito! Continue assim!
ResponderEliminarMuito obrigado pelo incentivo.
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